A nova coleção está cheia de significado e, para combinar com esse momento, fizemos um evento de lançamento com direito a um bate-papo sobre mudanças internas e reflexões.
Reborn fala sobre entender que a vida é um processo contínuo de renascimento, onde vamos descobrindo novas verdades e se reinventando a cada novo desafio. Nos faz refletir sobre como estamos vivendo e sobre nossas mudanças internas.
Já parou para pensar o quanto você mudou do ano passado para cá? Do que você já desapegou? Quais as ideias que evoluíram? Quais pessoas que entraram ou saíram da sua vida? Você percebe o quanto você já renasceu?
Foi pensando justamente em toda essa nossa busca constante por renascimento que o Talk Jornada Reborn aconteceu. No evento de lançamento da nova coleção Reborn, convidamos pessoas especiais para trocar experiências e reflexões e inspirar positividade, autocuidado, saúde mental e empatia.
Dentre eles, destacamos um bate-papo sobre “Mudanças Internas e Reflexões” intermediado pelas Team LIVE! Mari Nóbrega, e a instrutora de hatha yoga Milla Monteiro com a astróloga Tati Lisbon.
Confira como foi:
Mari Nóbrega – Mudanças internas ocasionam mudanças em nosso estilo de vida, em nossa maneira de pensar e agir?
Milla Monteiro – Não tenho dúvida disso. Eu acredito que as mudanças internas sempre acontecem por causa de um processo. Nada muda do dia pra noite, tudo são fases da vida. Acho que o trabalho que a gente tem que fazer pra conseguir ser consciente desses processos é estar o mais presente possível.
Mari Nóbrega – Como vocês enxergam essas mudanças internas para agir de acordo com a nossa verdade?
Tati Lisbon – Uma coisa importante durante todas essas transformações externas é tentar abstrair um pouco dos ruídos. Talvez fazer uma meditação para deixar o fluxo seguir da maneira mais natural possível, sabe? É um jeito de se centrar, de estar mais focado no seu movimento, no seu processo, no seu ritmo.
Mari Nóbrega – E Tati, como é que o momento complexo em que estamos vivendo está favorecendo nessas mudanças? O que os astros estão dizendo pra gente?
Tati Lisbon – É muito interessante que faz décadas que a astrologia estava pontuando que por volta de 2020 iria acontecer uma grande mudança, então é como se a gente estivesse realmente vivendo um novo momento, um novo tempo. Uma ideia de renascimento onde as antigas estruturas começam a ceder para que algo novo consiga surgir.
Muito se falou sobre a era de Aquário – um signo muito humano – sobre o processo natural do indivíduo, de conseguir realmente se entender e entender o nosso ritmo sem deixar de levar em consideração a conexão com a coletividade, com o contexto, com a circunstâncias e com o nosso passado.
Aquário ele pega muito esse eixo: Leão que é ‘o indivíduo’ e Aquário que é ‘o coletivo’. Que significa o quanto a gente precisa estar bem com nós mesmos para conseguir ofertar e compartilhar coisas boas com as outras pessoas também. É um processo de troca.
Mari Nóbrega – Milla, você passou por uma grande transformação na sua vida, o que ocasionou uma grande mudança no seu estilo de vida, na maneira de pensar. Como foi esse processo?
Milla Monteiro – Bom, quem é que não passa por mudanças na vida? Tudo está acontecendo a todo momento. Na verdade foi tudo sobre perceber o que não fazia mais sentido pra mim e a partir disso preparar o caminho para o que poderia fazer mais.
Quando a gente escolhe um caminho mais alternativo de vida, as pessoas têm uma ideia de que você largou tudo. Mas não é sobre largar tudo, é sobre usar tudo o que você foi até hoje, todas as ferramentas que você aprendeu a desenvolver, todos os recursos internos que você tem pra te levar para um lugar onde você pode ser mais feliz.
E foi o que aconteceu na minha vida: fiz faculdade, me formei em relações internacionais e trabalhei durante três anos em um banco antes de decidir ser professora de yoga. E esse processo foi sobre usar tudo o que fez sentido e que eu aprendi para poder seguir um caminho onde eu vi que existia a possibilidade de ser mais feliz.
Óbvio que toda decisão exige um pouquinho de coragem e de autoconhecimento e esse é um caminho sem fim, a gente nunca para no caminho do autoconhecimento.
Uma coisa que eu acho interessante: às vezes algo não serve pra você, mas não porque não era pra você, mas porque naquele momento não fazia sentido. Estamos em transformação constante: hoje pode ser que não faça sentido, amanhã pode ser que faça.
Mari Nóbrega – Estamos aqui pra falar de conexão e pertencimento também. Como vocês veem que a gente pode se sentir próximo do outro?
Milla Monteiro – Uma forma muito interessante de você se manter próximo do outro é refletindo como as pessoas fazem você se sentir amada, acolhida, necessária… É com uma mensagem de carinho? Uma ligação de vídeo?
É ver o que o outro faz por você, se conectar com esse sentimento de amor e passar adiante. Se tiver verdade no que você for fazer, pensando a partir dos seus sentimentos e do seu conceito do que é amor e do que é se sentir amada, isso ressoa.
Mari Nóbrega – O amor gera amor.
Tati Lisbon – Eu sou muito das atitudes de amor, do quanto é importante a gente estar conectado em coisas que são simples e que fazem toda a diferença. E a gente está numa fase que precisamos olhar muito pra dentro e ver como estamos.
Esse momento de reconexão é também sobre voltar para a sua base, para a sua essência, sua história – não no sentido de ficar no passado, mas de reconhecer de onde você veio, pra ter essa segurança de onde você está e assim projetar algo melhor para o seu futuro.
Mari Nóbrega – Meninas, pra vocês o que é o renascimento?
Milla Monteiro – Pra mim o renascimento tem a ver com perdão. A pandemia fez eu renascer em vários aspectos da minha vida, fez repensar situações que me afetaram. Foram esses momentos que estamos vivendo que eu tive a oportunidade de ressignificar isso.
O perdão é uma ciência, ele é estudado. E eu gosto muito da ideia de que perdoar não é esquecer: é a chance que você dá de não reviver o que te magoou várias e várias vezes. Porque quando a gente repete esse processo, o nosso cérebro não faz a distinção de que não está acontecendo agora, ele revive a negatividade de tudo aquilo que a gente passou.
Então o único jeito de pôr fim nessas situações é perdoando. E isso começa através de uma decisão mental, do que não faz mais sentido pra vida que você acha que você merece viver — e quando a gente toma consciência do que a gente é merecedor, tudo muda. E é aí onde o renascimento pra mim se encontra.
Tati Lisbon – Acho que o renascimento pra mim se aproxima dessa ideia do desapegar também. É muito sobre dissolver alguns conceitos e paradigmas, algumas crenças, principalmente as que a gente carrega por muito tempo. Eu encaro o renascimento como uma transmutação.
O desapego precisa fazer parte para que você consiga passar de um estado para o outro; dar oportunidade para aquela lembrança se transformar em outra coisa – isso tira o peso das nossas costas. Certas doses de desapego são a alma do negócio.
E aí, o que você achou sobre o bate-papo sobre mudanças internas? Este é um momento único pelo o qual estamos passando e reflexões como essas se fazem realmente necessárias, não é mesmo?
Para conferir o evento completo e assistir a todos os bate-papos da Jornada Reborn, siga a gente no nosso canal do Youtube!